

Promessas feitas em momentos de dor ou clareza têm uma força especial. Elas são um grito silencioso de nossa alma, um reflexo das experiências que nos marcaram e moldaram. Esses compromissos, muitas vezes surgidos em situações de sofrimento , carregam consigo uma profundidade que precisa ser honrada, pois representam nossa evolução e nosso desejo de um futuro melhor.
Quando nos encontramos em momentos de dor, nossos sentimentos estão à flor da pele. É nesses instantes que muitas vezes juramos a nós mesmos que não iremos mais repetir certos erros, que não aceitaremos mais determinadas situações, que jamais permitiremos que alguém ou algo nos machuque da mesma maneira. Essas promessas são construídas sobre a fundação de uma experiência amarga, e ignorá-las seria desprezar a sabedoria adquirida nesse processo.
Por outro lado, momentos de clareza são aqueles em que conseguimos enxergar a vida com uma visão desimpedida, sem as interferências das emoções intensas ou dos acontecimentos caóticos. Nessa serenidade, fazemos compromissos que são frutos de um entendimento profundo do que realmente desejamos para nós mesmos, baseados em nossos valores mais verdadeiros.
Repetir padrões prejudiciais é como caminhar em círculos, sempre retomando às mesmas dores e frustrações. Quando ignoramos as promessas que fizemos em momentos cruciais, tendemos a cair nas mesmas armadilhas que outrora nos causaram sofrimento. A vida é cíclica, mas nós temos o poder de romper com esses ciclos viciosos através da reflexão e da ação consciente.
Suportar situações nocivas é um dano duplo: fere a nossa saúde emocional e despreza o nosso próprio valor. Quando permitimos que circunstâncias tóxicas se reinstalem em nossa vida, estamos, em última análise, negando as promessas que fizemos para proteger a nossa integridade e bem-estar. É fundamental lembrar que temos direito a uma vida que nos faça bem, e temos também a responsabilidade sobre essa construção.
Lembrar das coisas que prometemos a nós mesmos é um ato de amor-próprio e de respeito à nossa trajetória. As promessas não devem ser vistas como palavras ao vento, mas como guias firmes para navegarmos os mares agitados da vida. Cada compromisso que firmamos é uma bússola apontando para o norte verdadeiro de nossas aspirações e desejos mais íntimos.
Assim, mantenha vivas as promessas feitas em momentos de dor ou clareza. Grave-as em seu coração e na sua mente, e deixe que elas sejam a luz que guiará os seus passos, evitando os recuos e abraçando novas e saudáveis direções. Esse é o caminho para a construção de uma vida mais plena, consciente e verdadeiramente feliz.


Existem apenas dois caminhos,
COM CRISTO e sem Cristo.
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